PPA

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO ANUAL - 2014
CRIANÇA FELIZ: A DESCOBERTA DO MUNDO PELA EXPERIÊNCIA DO CORPO

O movimento humano não é um simples deslocamento no espaço, ao movimentar-se a criança expressa e comunica sentimentos, emoções, pensamentos e necessidades. Por meio do movimento a criança registra o que se passa no corpo como forma de sensações e assim os caminhos do desenvolvimento motor são construídos pela própria experiência para o conhecimento de suas possibilidades corporais

Sendo assim, o movimento é a principal forma de expressão e comunicação nesta fase e deve ser trabalhado, na Educação Infantil, não só no seu aspecto funcional, mas também criativo. É preciso desenvolver uma linguagem corporal baseada no conhecimento do corpo e exploração do movimento para que as crianças descubram novos caminhos de expressão, de criação e de convivência, ampliando sua relaçãncia, ampliando sua relaçubram novos caminhos de express experio com o mundo e consigo mesmas, descobrindo o prazer de se movimentar de forma criativa e singular. 

1.       MOVIMENTO, DESCOBERTA E EXPRESSÃO (março, abril, maio e junho)
1.1  Identidade e Autonomia
·         Conhecimento de suas possibilidades corporais - A relação do corpo com ele mesmo (equilíbrio, sustentação, mobilidade, percepção cinestésica e desenvolvimento de imagem corporal),
·         Entrar em contato com o corpo no espaço/ tempo -  A relação com o espaço(limites, direção, deslocamento, etc.). Reconhecimento e exploração do corpo em seu espaço pessoal e reconhecimento e exploração do corpo em movimento no espaço geral (sala, parque, refeitório etc)
·         A relação com o outro (contato corporal – olhar, toque, cheiro, escuta, percepção).
·         As relações e interações com o corpo/espaço do outro.

2.       OS OBJETOS COMO INTERMEDIÁRIOS (julho)

  •   Reconhecimento e exploração do corpo em relação a diferentes materiais (panos, corda, bexigas, elásticos, brinquedos etc);
·         A bola como objeto presente em muitos esportes
·         Conhecendo esportes com bola
·         Copa do Mundo

       3.NOSSA DANÇA  (agosto, setembro)
3.1 O corpo e a dança
·         A ludicidade do corpo e suas relações com a descoberta de várias possibilidades de movimento
   ·        Descobrindo o prazer de se movimentar - movimento livre de uma formatação antecipada e da reprodução de estereótipos
·         A dança, linguagem artística que trabalha com o corpo

       4. FAZER DE CONTA, TRABALHANDO JUNTO COM A LINGUAGEM TEATRAL (outubro, novembro e dezembro)
4.1 O uso do corpo de modo integral e imaginativo
·         A corporificação de um “quem” (que não sou eu, mas que está em mim);
·         A composição, a partir de combinados, de uma narrativa a ser vivida
·   ·   Composição de roteiros a partir de vivências do cotidiano (brincadeiras, jogos, conversas entre as crianças)



PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO ANUAL - 2013
LEITORES PARA SEMPRE

Quando pensamos no projeto “LEITORES PARA SEMPRE” buscamos refletir sobre as bases de um trabalho centrado na leitura: o que uma criança pode aprender ao ouvir uma história lida pelo educador? E ao recontar? Que livros são melhor aceitos e apreciados pelas crianças? Que tipo de linguagem? De que modo essa prática é possível e relevante para os bebês? O que eles têm a aprender? Encontramos respostas, conhecimento e inspiração em Abramovich, Villardi, Bamberger e Colomer.


Decidimos trabalhar por gêneros textuais e a partir daí nos voltamos para  escolha dos livros.  Dessa forma, procuramos livros que encantassem pelas ilustrações por ser um recurso importante a ser trabalhado e que atrai e fascina a criança. Consideramos também a qualidade editorial, a qualidade de texto e a adequação à faixa etária.

A literatura infantil, desde suas origens, quando ainda era transmitida pela oralidade e em serões ao “pé do fogo de chão”, provocava fantasias na mente de seus ouvintes, que liberavam emoções e sentimentos, influenciados pelo mundo mágico criado nas histórias que resgatavam lendas, mitos e contos.  Na creche os educadores emprestam generosamente sua voz aos textos para que os autores possam falar às crianças, uma vez que elas ainda não podem fazê-lo sozinhas. Também se oferecem como escribas para que elas produzam textos na linguagem que se escreve, uma vez que ainda não sabem grafá-los convencionalmente.
Quando a criança entra na creche, ela aprende a manusear os livros sozinha.  É o primeiro contato que a criança tem com as histórias infantis, sejam elas tradicionais ou contemporâneas. Ao folhear um livro, tocá-lo e observar suas figuras, mesmo que ainda não decodifique a língua escrita, a criança está ao seu modo praticando a leitura Essas experiências possibilitam o desenvolvimento de comportamentos leitores. Segundo Bamberger (1975), a oportunidade de ler ou a disponibilidade de livros, representa um papel decisivo no despertar interesses de leitura.

  • Objetivos Pedagógicos Gerais

Desenvolver os primeiros “comportamentos leitores”, entre eles: comentar algo que leram, compartilhar sua “leitura” com familiares e/ou coleguinhas, desenvolver uma escuta sensível, “reler” trechos que mais gostaram da história, antecipar o que segue na história, inventar histórias, se expressarem oralmente o melhor possível, adquirir progressiva autonomia e a socialização.


Planejamento Pedagógico Anual 2012
PEQUENOS CIENTISTAS

Inspiradas nas contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon sobre o desenvolvimento da criança, do brincar e da aprendizagem construímos o entendimento de que a criança “é um ser em desenvolvimento, construindo e desconstruindo e construindo de novo”, “é curiosa”, “as crianças de 0 a 3 anos possuem especificidades peculiares, é o começo das descobertas e início da atividade simbólica”.  A criança é um ser histórico-social, dotado de diferenças, peculiaridades, completo dentro do seu nível de desenvolvimento, um cidadão capaz de fazer escolhas, de agir segundo sua vontade, de criar e recriar.
O brincar permite o exercício contínuo do aprender a conhecer”, “as crianças incorporam novos elementos obrigando a uma reconfiguração lógica”, “enriquece a atividade criadora”, “possibilita desempenhar funções sociais, adquirindo autonomia e se comunicando”, “brincando a criança reorganiza suas experiências emociais”, “traz benefícios ao desenvolvimento de habilidades físico-motoras”, “brincando a criança busca atender necessidades e desejos”.
Wallon auxilia-nos na compreensão de que  a qualidade da relação do educador com a criança é fator determinante para sucesso ou insucesso no desenvolvimento da criança e no processo de ensino-aprendizagem.
Pela importância que esses autores tiveram no estudo do desenvolvimento infantil é possível afirmar que o brincar, que a dimensão afetiva e o respeito à individualidade são elementos fundamentais na nossa inserção no mundo.
Dessa forma, tomamos o brincar, essência da infância, como ponto de partida para nossa abordagem, pois entendemos que o brincar, favorece a descoberta, uma vez que auxilia a criança na concentração, na observação, na percepção, na análise, no estabelecimento e no teste de hipóteses. A criança descortina o mundo ao seu redor e adquire competências e habilidades, pois o fazer também depende do saber.


A temática do nosso Projeto Pedagógico Anual “PEQUENOS CIENTISTAS”, foi elaborada coletivamente  no ano de 2011. Estamos dando continuidade neste ano de 2012,  pela riqueza e diversidade de possibilidades que o tema representa.
Todos nós, se tivermos, a sensibilidade e a atenção necessárias, nos encantaremos ao observar o espírito investigativo das crianças. Seu encantamento diante do mundo e das coisas não se limita ao extraordinário, mas acontece com os simples fenômenos do cotidiano. As crianças expressam vivacidade nas formas de "enxergar" o mundo. A admiração, o espanto e o encantamento dão lugar à pergunta. Podemos dizer que os cientistas e as crianças têm, uma importante característica comum, permanecem a sua vida toda tão receptivo e sensível às coisas quanto um bebê.
Consideramos as atividades relacionadas ao campo das ciências como explorações do mundo que nos rodeia. Tomamos cuidado especial com o registro, que encaramos como sistematização do que foi vivenciado, seja para lembrar depois, seja para comunicar a outras pessoas. Outro ponto importante é a escuta da criança. É necessário que elas falem o que pensam, criem e executem seus procedimentos de investigação, façam suas análises, externalizem suas compreensões, tudo sempre em parceria com as demais crianças e os adultos. Consideramos que para faixa etária de 6 meses a 3 anos e 11 meses é mais importante a vivência com as atividades investigativas que a conclusão a que chegaram, propriamente dita.  As crianças têm muito mais condições de elaborar pensamentos novos sobre um problema, um fenômeno ou uma situação quando vivenciam o processo.  Em geral, as crianças gostam muito das atividades investigativas e em todas as atividades elas devem se divertir, interagir e criar.
Nossa maior preocupação é valorizar as formas do pensar criativo e desenvolver essa encantadora característica infantil de ser curioso.  As crianças são verdadeiros cientistas do mundo que os cercam!  Queremos formar pequenos cidadãos “pensantes” e desejosos de continuarem aprendendo.

- Objetivos Pedagógicos Gerais
Esperamos que nossas crianças ampliem seu repertório de conhecimento do mundo em todas as áreas do conhecimento, manifestem interesse e curiosidade pela leitura do mundo a sua volta, se expressem o melhor possível e adquiram progressiva autonomia e a socialização.